
A imitação de Cristo conduz-nos a uma enorme capacidade de correr riscos. Esta capacidade é um dom que o Espírito Santo concede apenas às pessoas com capacidade de sonhar um mundo novo e melhor.
Acontece apenas às pessoas que estão dispostas a mudar, tal como aconteceu com Zaqueu (Lc 19, 1-10).
Eis alguns pilares importantes para levarmos por diante a imitação de Cristo:
1-Tomar Deus e o Homem a sério (Lc 7, 29-35).
2) Cultivar uma atenção muito especial em relação aos outros (Jo 2, 1-10).
3) Defesa incondicional da dignidade da pessoa humana, a qual é a menina dos olhos de Deus.
O amor de Deus pelas pessoas é tão grande que nem o pecado do Homem o consegue como Jesus diz nos evangelhos (cf. Lc 7, 36-50).
4) Tomar a sério e empenhar-se com a causa do projecto de Deus que é a humanização do homem e a sua incorporação na Família Divina.
5) Fazer do amor a única razão válida tanto para viver como para morrer: “É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos seus amigos” (Jo 15, 12-14).
O amor ao jeito de Jesus implica a eleição dos outros como próximo, como fez o Bom Samaritano (Lc 10, 25-37).
Só o amor confere validade à vida, bem como aos cultos, sacrifícios e orações (1 Cor 13, 1-13).
Quanto mais imitamos Jesus Cristo a nossa vida se vai configurando com a vida de Jesus, pois a pessoa faz-se fazendo.
A imitação de Cristo leva-nos a completar em nós a paixão de Cristo, isto é, a apaixonar-nos pelas mesmas causas pelas quais Jesus se apaixonou.
Sem comentários:
Enviar um comentário