quinta-feira, 3 de abril de 2008

ESTAMOS SALVOS EM CRISTO RESSUSCITADO-II


II-CRISTO E A PLENITUDE DOS TEMPOS

A união da Humanidade com Cristo, sua cabeça, é semelhante à que existe entre a cepa da videira e os seus ramos (Jo 15, 1-7).

A seiva que vem da cepa é o Espírito Santo cuja dinâmica divinizante circula para todos os que estão organicamente unidos a Ele.

É verdade que o Espírito Santo já actuava na História antes do acontecimento de Encarnação.
Mas foi com a ressurreição de Jesus que a Humanidade ficou organicamente unida à Divindade.

No momento da sua morte, Jesus entrou nas coordenadas da Comunhão Universal, comunicando a toda a Humanidade a sua condição humano-divina.

No momento da sua morte e ressurreição, a multidão que o precedeu na marcha da história entra na plenitude da Comunhão da Família divina.

O projecto humano entra na plenitude dos tempos, isto é, na fase dos acabamentos, pois a Humanidade, talhada para a comunhão com Deus, é divinizada.

Durante cerca de trinta anos, o manancial da Água viva que jorra rios de Vida Eterna em nós circulou apenas em Jesus.

No momento da sua ressurreição ele torna-se a Cabeça da Humanidade e a Água Viva passa a circular em todos os ramos que estão unidos à cepa da videira.

Nesse momento deu-se a divinização do Homem e a salvação passou a circular por todos os seres humanos que estão incorporados na comunhão da Família Divina.

O Espírito é que dá Vida, diz Jesus, a carne não serve para nada (Jo 6, 63). O evangelho de São João diz que a dinâmica divinizante só nos é comunicada pelo Senhor Jesus ressuscitado (Jo 7, 39).
Em Comunhão convosco
Calmeiro Matias

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