
I-A SUBTILEZA DA TENTAÇÃO
A tentação é uma insinuação subtil que acontece na nossa mente, querendo-nos fazer crer que o mal é bem e o bem é mal.
A tentação não é pecado, mas a possibilidade de pecar. Jesus foi tentado e, no entanto, não pecou. A tentação surge e insinua-se, convidando-nos a enveredar por caminhos opostos aos do bem e do amor.
A pessoa humana é um ser frágil. A tentação pode facilmente conseguir a vitória. Eis a razão pela qual Jesus, na oração do Pai-nosso, nos ensinou a pedir a Deus que não nos deixe cair na entação.
Pedir a Deus que não nos deixe cair na tentação é o mesmo que pedir ao Espírito Santo que não nos deixe ficar enredados nos meandros subtis da tentação.
Na verdade, a vitória sobre a tentação foi-nos oferecida por Jesus Cristo ressuscitado, mediante o dom do Espírito Santo.
No entanto, o Espírito Santo não se nos impõe. Por outras palavras, o Espírito Santo não nos substitui: interpela, ilumina, chama e convida no íntimo da nossa consciência.
A tentação é, no fundo, uma solicitação do homem velho que oferece resistência ao amor, pois o pecado é sempre uma resistência ao amor.
Calmeiro Matias
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