
O fundamento teológico para Jesus alicerçar a sua pregação sobre o amor fraterno era o princípio de que o amor de Deus e o amor aos irmãos não podem separar-se.
Eis o que diz a Primeira Carta de São João: “Se alguém disser que ama a Deus e odiar o seu irmão é mentiroso.
Com efeito, ninguém pode amar a Deus que não vê, se não ama ao irmão que vê (1 Jo 4, 20).
Jesus não tinha uma filosofia sobre Deus. Quando falava do Pai apenas exteriorizava a Sua experiência de diálogo e comunhão com o Pai.
Jesus descobria uma presença especial de Deus nos pobres, nos marginais, na Natureza e na vida das pessoas.
A originalidade da oração de Jesus partia do seu grito de amor quando dizia: “Abba”, isto é, papá.
Quanto mais orarmos no Espírito Santo, mais sintonizamos com a experiência que Jesus tinha de Deus e, portanto, mais eficaz será a nossa acção evangelizadora.
Eis a razão pela qual o próprio Jesus nos ensinou a dirigirmo-nos a Deus, chamando-o de Abba, ó Pai (Mt 6, 9).
Os evangelhos testemunham que Jesus rezava com muita frequência (cf. Lc 11, 2-5).
Nesses momentos, o Espírito introduzia Jesus no diálogo que Deus Pai mantém com o seu Filho Unigénito desde toda a eternidade.

Calmeiro Matias
1 comentário:
Querido Padre Santos: Obrigado pela mediação de Deus que sois, e obrigado por deixares o Espírito lembrar-nos a importância da Oração! Infelizmente não tenho o seu email. Poderia mandar-me uma mensagem: p_semin@hotmail.com
Espero ansiosamente pelo seu contacto. Quero contar-lhe a minha Odisseia :) grande abraço!
poly,vocacionado à nabi do Messias!
Enviar um comentário