
Não nos podemos esquecer que apenas conseguiremos modelar e o barro, isto é, humanizarmo-nos, em comunhão com Deus e os outros.
A configuração que vamos dando ao barro que temos amassar e moldar vai-se revelando através das opções, atitudes do nosso dia-a-dia.
Se nos interrogarmos com frequência sobre o sentido habitual das nossas opções, escolhas, decisões e atitudes, iremos obtendo a resposta fundamental sobre o modelo de pessoa que estamos a edificar.
Na verdade, não nascemos acabados. Deus criou-nos para que nos criemos. Somos por natureza chamados a ser criadores de nós mesmos e sempre em dinâmica de relações de amor.
Na medida em que nos realizamos também estamos a melhorar o leque de talentos e possibilidades dos que se cruzam connosco na vida.
Na medida em que nos humanizamos, vamos modificando a calda social deste barro a amassar-se.
No seio de uma sociedade fraterna e justa torna-se mais fácil modelar o barro segundo os critérios de Deus.
O compromisso com a transformação do meio em que vivemos é também uma decisão importante para modelarmos de maneira mais plena e perfeita o barro que Deus está amassando connosco.
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