terça-feira, 8 de abril de 2008

A ESPIRITUALIDADE DA NOVA ALIANÇA-III

III-A NOVA E ETERNA ALIANÇA

Esta Aliança, para ser definitiva, isto é, eterna, tem de assentar, não em normas e preceitos, mas na força do Espírito Santo (Jer 31, 31-33; Ez 36, 26-27).

O Novo Testamento é a proclamação da Nova e eterna aliança realizada em Cristo. Na verdade, o melhor de Deus encontra-se como o melhor do Homem no coração de Jesus Cristo.

Em Jesus ressuscitado, diz a segunda Carta aos Coríntios, tudo se fez novo. O velho passou. A Nova Aliança assenta numa Nova Criação reconciliada com Deus (2 Cor 5, 17-19).

Ao selar a Nova Aliança em Cristo ressuscitado, Deus oferece ao Homem o dom do perdão e da reconciliação definitiva.

O Povo de Israel não se apercebeu deste salto de qualidade que implica a passagem da Antiga para a Nova Aliança.

São Paulo diz que os judeus ainda continuam a ler as Escrituras com um véu sobre o rosto, o qual não lhes permite ver o alcance da Nova Aliança.

Depois acrescenta que esse véu só cairá quando se converterem (2 Cor 3, 15-16). Com efeito, acrescenta ele, esse véu só pode ser removido em por Cristo ressuscitado (2 Cor 3, 14).

Jesus Cristo é o único medianeiro capaz de garantir a permanência da Nova Aliança (Heb 7, 22; 2 Cor 3, 6; Lc 22, 20; Mt 26, 28; Mc 14, 24).

Graças à sua fidelidade incondicional, Deus encontrou uma razão suficiente para perdoar as nossas infidelidades.

É por esta razão, acrescenta a Carta aos Hebreus que já não precisamos de andar a oferecer sacrifícios pelo perdão do pecado (Hb 10, 5-17).

Citando Isaías, São Paulo insiste em que Cristo é o prometido Por Deus e anunciado pelos profetas.

Foi nele e por ele que Deus realizou de modo pleno as promessas feitas aos patriarcas e anunciadas pelos profetas:

”Esta é a Aliança que eu farei com eles quando lhes tiver tirado os seus pecados” (Rm 11, 27).
Os cristãos são membros de um corpo cuja cabeça é Cristo (1 Cor 10, 17; 12, 27).
Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias

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