quarta-feira, 30 de abril de 2008

CRISTO COMO PRINCÍPIO E META DA CRIAÇÃO-II

II-CRISTO E A PLENITUDE DOS TEMPOS

Com a divinização do Homem, a Criação atinge a sua plenitude. Com efeito o Homem é a cúpula personalizada da Criação.

Pelo mistério de Cristo, o Homem é divinizado e a Criação, da qual ele é a cabeça, atinge a sua plenitude no projecto de Deus.

O Livro do Génesis parte do princípio de que todas as coisas são boas, pois foram criadas por Deus (Gn 1,1-27).

A bondade das coisas proclamada pelo Livro do Génesis é reafirmada pelo Novo Testamento.
Podemos dizer que o Novo Testamento dá um salto de qualidade em relação ao Antigo, pois agora a Criação é vista à luz do acontecimento salvador de Cristo.

O legalismo dos levitas e dos fariseus tentaram dividir as coisas entre puras e impuras, boas e más, benditas e malditas.

Jesus opõe-se a estes tabus e reafirma a bondade essencial de todas as coisas: Os alimentos são todos puros. O que mancha o homem é a maldade que lhe sai do coração e não os alimentos que possa ingerir (Mc 7, 14-20).

No Livro do Génesis, o Sábado é o sinal da aliança e da comunhão com o Criador. Por isso Jesus entende a santificação do Sábado como um serviço à libertação e salvação do Homem.

Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias

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