
Ao falar da Encarnação, São João diz que o Filho de Deus, ao Encarnar deu-nos o poder de nos tornarmos filhos de Deus (Jo 1, 12-14).
Por isso, todos os que acolhem o Espírito Santo são filhos e herdeiros de Deus, diz São Paulo (Rm 8, 14-16; Ga 4, 4-7).
Jesus Cristo amou-nos de modo incondicional, levando o seu amor até ao extremo de dar a vida pela causa de Deus e da Humanidade.
Por ser o ponto de encontro do humano com o divino, Jesus Cristo vive em plenitude humano-divina.
O evangelho de São João diz que ele levou o seu amor até ao fim, isto é, até à sua densidade máxima (Jo 13, 1).
No momento da ressurreição de Cristo a multidão dos que tinham vivido antes dele foi assumida na Família Divina.
Além disso, difunde-se pela terra inteira a dinâmica histórica da divinização. São Paulo diz que em Cristo tudo se fez novo. O que era velho passou e a Humanidade foi reconciliada com Deus Pai (2 Cor 5, 17-19).
Jesus é o Novo Adão que reparou os estragos realizados pelo primeiro (Rm 5, 18-19; Col 1, 15-20: Flp 2, 6-10).
No momento da Sua morte e ressurreição, Jesus abre as portas do Paraíso à Humanidade, como Jesus garante ao Bom Ladrão (Lc 23, 43).
Ele foi constituído a Cabeça da Nova Humanidade. Isto significa que os nossos pecados estão perdoados (2 Cor 5, 18-19).
Eis a razão pela qual já não é preciso oferecer sacrifícios pelo perdão dos pecados, acrescenta a Carta aos Hebreus (Heb 10, 5-17).
Como Cabeça da Nova Humanidade Jesus ressuscitado ligou-nos para sempre à comunhão da Santíssima Trindade.
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