
Ao morrer por nós, partilhou totalmente o seu ser, ao ponto de a sua vida se tornar um património comungável por todos os seres humanos.
Ao ressuscitar difundiu por nós o sangue de Deus, isto é, o Espírito Santo que é o Sangue da Nova e Eterna Aliança.
Por outras palavras, como se deu totalmente, a sua vida deixou de ser apenas sua. Eis a razão pela qual, ao ressuscitar, difundiu por todos o Espírito Santo, essa Água Viva que gera vida eterna no nosso íntimo.
Após a sua ressurreição ficámos organicamente unidos a ele. Por isso ele nos transmite a semente da vida Nova, isto é, o Espírito Santo (1 Jo 3, 9).
Ele é, diz o evangelho de São João, a cepa da videira cujos ramos somos nós (Jo 15, 1-8). Uma vez ressuscitado tornou-se o coração da Comunhão Universal que une de modo definitivo o Homem com Deus.
Os seus inimigos, pensaram destruir a sua morada e, deste modo, bani-lo do nosso meio. Na verdade, forçaram a as portas da sua habitação terrena matando-o.
Mas Deus restaurou-o, fazendo dele a coluna que sustenta o edifício da Nova Humanidade. Após a sua ressurreição ficou mais unido a nós do que antes, pois o ponto de encontro e comunhão com ele passou a ser o nosso coração.
Como um pão que se reparte para alimentar a vida dos outros, assim foi a sua vida. Por isso nos deixou a Eucaristia, onde se dá a todos na linguagem do pão partilhado.
Como tomava Deus e o Homem a sério, reuniu as condições perfeitas para ser o nosso Salvador e o condutor da caminhada que conduz ao nascimento do Homem Novo.
Ele é, como diz São Paulo, a cabeça da Nova Criação reconciliada com Deus (2 Cor 5, 17-19). unidos a toda a Humanidade nós queremos proclamar o grande dom da salvação e a nossa entrada na Família de Deus graças à doação de Jesus Cristo!
Sem comentários:
Enviar um comentário