
Dirigindo-se aos sacerdotes e aos doutores da Lei, um dia disse-lhes que eles pretendiam dominar o povo simples impondo-lhes normas e preceitos que não passam de invenções humanas.
Os que o escutavam com atenção encontravam sempre razões novas para viver. Não fazia publicidade dos seus gestos de generosidade, pois ele amava sem fazer alarde.
A Palavra de Deus era o grande amor da sua vida e exultava de alegria no Espírito Santo quando sentia que as pessoas compreendiam e acolhiam a sua mensagem.
Os detentores do poder e das riquezas não queriam que ele vivesse, pois a sua mensagem minava os sistemas caducos e as estruturas opressivas da sociedade em que vivia.
Como é costume nestes casos, os poderosos começaram a deturpar a sua mensagem e a verdade da Palavra de Deus, a fim de justificarem os seus planos para destruir a vida dos profetas.
O seu nome era Jesus de Nazaré. Denunciava o pecado, pois este mutila o Homem. Mas não sentia ódio pelos pecadores.
Foi por esta razão que no momento da sua morte, pediu a Deus que perdoasse o pecado dos seus assassinos.
Justificava o seu modo de actuar dizendo ser essa a vontade de Deus. O meu alimento, dizia ele, é fazer a vontade do Pai que me enviou.
Numa noite fria e escura os seus inimigos invadiram a sua casa, deixando-a vazia. Fizeram-no desaparecer da companhia dos que o amavam. Mas Deus tomou partido por ele, ressuscitando-o.
De facto, Deus não permite que as pessoas que gastam a vida pelas causas do amor, acabem no vazio do cemitério.
Na verdade, o amor não pode terminar na morte, pois Deus é amor.
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