
Como filho prometido a David, o Messias será um rei. Mas a sua missão, diz o profeta Zacarias, não será fazer guerra, mas estabelecer uma paz universal. Do metal das espadas ele forjará arados (Zac 9, 9).
O profeta Ezequiel, durante o Exílio, vê os membros do povo de Deus vagueando de um lado para o outro como ovelhas sem pastor.
Deus vai suscitar, acrescenta ele, um pastor da casa de David, o qual conduzirá as ovelhas ao aprisco, protegendo o rebanho de todos os males (Ez 34, 11.31).
Deus vai restaurar o Seu Reino o qual será governado por um filho de David (Ez 37, 16-27).
Jerusalém, conduzida pelo Rei Messias, vai converter-se na capital mundial da sabedoria, diz o profeta Isaías.
Os povos virão a Jerusalém em busca da Sabedoria, deixando, em troca, as suas riquezas (Is 60, 1-6).
Daniel procura consolar o povo martirizado pelos selêucidas, anunciando-lhes a entronização do Filho do Homem, isto é, o Messias Rei.
Ser-lhe-á atribuído um reino como com alcance universal (Dan 7, 9-14). O Novo Testamento reconhece em Jesus o Messias anunciado pelos profetas.
Ele é o Bom Pastor anunciado por Ezequiel (Mt 25, 31.36; Lc 15, 1-7; Jo 10, 1-16). É o Novo Adão, fiel a Deus, corrigindo e reparando a infidelidade do primeiro Adão (Rm 5, 12-21; 1 Cor 15, 20-22; Ef 3, 14-18).
Ele é o filho prometido a David (Mt 1, 18-24;Lc 1, 32-33). Ele é o novo maná que dá a vida eterna aos que o comem (Mt 4, 1-4; Jo 6, 14-15; 52-58).
É o Novo templo de Deus, isto é, a mediação do encontro de Deus com o Homem (Mt 21, 12-17; Jo 2, 21-22).
Ele é o Homem Novo, o rei da Nova Criação (Jo 20, 24-28; Act 10, 36; Rm 10, 12). Adão fechou-nos as portas do Paraíso, privando-nos do acesso à Árvore da Vida (Gn 3, 24).
Jesus reabre as portas do Paraíso no momento da sua morte e ressurreição como ele disse ao Bom Ladrão (Lc 23, 43).
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