
O decisivo na marcha da nossa humanização é o que fazemos com os talentos que recebemos dos outros.
Isto não pode ser feito sem a acção do Espírito Santo no nosso coração. Por outras palavras, sempre que nos decidimos a agir numa linha de fidelidade ao amor às propostas do amor estamos a dialogar no nosso íntimo com Deus e os irmãos.
É aqui que radica o fundamento da nossa responsabilidade, pois ninguém se pode realizar sozinho.
Mas também é verdade que ninguém nos pode substituir na tarefa maravilhosa da nossa humanização.
A lei da humanização é: “emergência pessoal mediante relações de amor e convergência para a comunhão universal.
A intervenção especial de Deus na criação do Homem é, no fundo, aquilo a que podemos chamar a acção personalizante do Espírito Santo.
Sempre que o ser humano age de acordo com os apelos que o Espírito Santo faz no seu coração está a emergir como pessoa e, portanto, a convergir mais plenamente para a comunhão universal.
Emergir como pessoa significa, portanto, crescer em densidade espiritual e em capacidade de interagir amorosamente com os outros.
Como sabemos, a plenitude da pessoa não está em si. É esta a razão pela qual a pessoa humana, quanto mais emerge, mais converge para a sua plenitude que é a comunhão com Deus e os outros.
Emergir como pessoa, portanto, significa crescer como interioridade espiritual e capacidade de comunhão.
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