
Em Jesus de Nazaré, o Humano e o Divino encontram-se organicamente ligados e interactivos.
Graças ao facto de Jesus ser em tudo igual a nós, nós fazemos uma unidade orgânica com ele.
Somos membros de um corpo cuja cabeça é o Senhor ressuscitado, diz a Primeira Carta aos Coríntios (1 Cor 10, 17; 12, 27; 12, 13).
A nossa união com o Cristo é idêntica à dos ramos da videira com a cepa da qual eles recebem a seiva vital.
Apenas seremos ramos fecundos na medida que estivermos unidos à cepa (Jo 15, 1-7). O Espírito Santo é a seiva que circula da cepa para os ramos, tornando-os fecundos.
Utilizando outra imagem muito querida do evangelho de São João, diríamos que o Espírito Santo é a Água Viva que nos vem de Jesus.
A Água Viva é, naturalmente, o Espírito Santo (Jo 4, 14; 7, 37-39). Graças ao Espírito Santo que ele nos comunica, somos filhos e herdeiros de Deus Pai, co-herdeiros com Jesus Cristo (Rm 8, 14-17).
Foi este o medianeiro através do qual Deus nos reconciliou, não levando mais em conta os nossos pecados (2 Cor 5, 17-19).
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