
Não somos ilhas em relação às pessoas que nos rodeiam. Apenas no podemos construir como pessoas através de relações e comunhão fraterna.
Por outras palavras, o nosso psiquismo estrutura-se em relações e de modo histórico. Eis a razão pela qual o ser humano, para se dizer, tem de contar uma história.
A nossa inteligência, tal como a vontade, não são faculdades isoladas das demais capacidades e do contexto social em que se desenvolveram.
A história das nossas vivências emocionais condiciona ou possibilita a nossa capacidade de entender e de escolher.
Começamos por ser o que os outros fizeram de nós. Mas o mais importante é o modo como nos realizamos com o que recebemos dos demais.
Na verdade, estamos chamados a construirmo-nos de modo livre, consciente e responsável, a partir dos talentos que recebemos dos outros.
Por isso cada pessoa é única, original e irrepetível. Podemos dizer que a pessoa humana é um ser alicerçado na sua unicidade, mas talhado para o encontro e a reciprocidade amorosa.
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