sábado, 30 de agosto de 2008

FUNDAMENTOS BÍBLICOS DA ESPEERANÇA-I

I-ESPERANÇA E COMPROMISSO HISTÓRICO

Foi a força da esperança que alimentou a caminhada histórica do Povo Bíblico. Na verdade, a expectativa da vinda do Messias era um motivo de esperança para as pessoas, levando-as a comprometer-se com a vida, mesmo nos momentos mais difíceis.

A vinda do Messias foi esperada ao longo dos mil anos que precederam o acontecimento de Jesus Cristo.

A primeira profecia data dos anos mil antes de Cristo. Trata-se de um oráculo do profeta Natã dirigido ao rei David, garantindo-lhe que Deus tem em mente suscitar um filho a David, o qual será adoptado como filho de Deus (2 Sam 7, 12-16).

O Novo Testamento é a proclamação de que Deus realizou o prometido a David. O Senhor Deus é fiel e verdadeiro, pois realizou em Jesus Cristo o que prometera a David (Lc 1, 30-33).

Sem o Novo Testamento, o Antigo era um projecto falhado, pois Deus não realizou o que prometeu a David e aos profetas.

Podemos dizer que o Novo Testamento é o alicerce da nossa esperança, pois confirma que Deus é um fiel e verdadeiro.

Se Deus realizou em Jesus o que prometeu a David, então podemos estar seguros de que também nos concederá o que nos revelou e realizou em Jesus Cristo.

É esta a razão pela qual São Paulo chama a Deus o Deus da esperança: “Que o Deus da esperança vos encha de alegria e paz na vossa fé, a fim de abundardes na Esperança pela força do Espírito Santo” (Rm 15, 13).

A Carta aos Tessalonicenses diz que a nossa esperança é uma dádiva de Deus: “Que Nosso Senhor Jesus Cristo e Deus seu Pai confirmem a esperança, consolem os vossos corações e os tornem firmes em toda a espécie de boas obras e palavras” (2 Tes 2, 16-17).

A primeira carta a Timóteo diz que os pobres, os fracos e os desprotegidos devem reforçar a sua confiança no Deus que liberta e nunca falha:

“A viúva que ficou sozinha no mundo deve pôr a sua esperança em Deus, perseverando noite e dia em oração” (1 Tim 5, 5).

Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias

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