sábado, 30 de agosto de 2008

FUNDAMENTOS BÍBLICOS DA ESPEERANÇA-VI

VI-ESPERANÇA E PLENITUDE HUMANA

Quanto mais a esperança se torna o motor do nosso agir, mais Cristo se torna a razão da nossa vida.

Eis as palavras da Carta aos Filipenses a este propósito: “Para mim, viver é Cristo e morrer é um lucro” (Flp 1, 21).

A esperança dá-nos a certeza de que não estamos abandonados por Deus. Eis o que diz o profeta Jeremias: “Conheço muito bem os planos que fiz para vós, diz o Senhor.

São planos para prosperardes e não serdes aniquilados. Planos para fortalecer a vossa esperança num futuro bom.

Nessa altura chamareis por mim, far-me-eis a vossa oração e eu escutar-vos-ei” (Jer 29, 11-12).
Mesmo no meio das dificuldades, a esperança dá-nos a certeza de que não estamos sós, pois Deus é fiel e não nos abandona:

“Basta-te a minha graça, pois o meu poder libertador é perfeito quando ajuda a fraqueza” (2 Cor 12, 9).

O evangelho de São João diz que Jesus, na última Ceia, robustece a esperança dos Apóstolos, a fim de estes poderem suportar a dura prova da perda de Jesus:

“Agora estais abatidos, mas ver-vos-ei de novo e vós vos alegrareis de novo. Nessa altura ninguém poderá tirar-vos a vossa alegria” (Jo 16, 22).

A Carta aos Colossenses indica uma norma sábia para o amadurecimento da Esperança cristã:
“Colocai a vossa mente nas coisas do alto e não nas realidades terrenas” (Col 3, 2).

O Salmo 126 exprime de modo muito bonito a força da esperança no coração dos crentes que põem a sua confiança em Deus:

“Os que semeiam com lágrimas irão ceifar com canções de alegria. Os que saem chorando, levando a semente para a sementeira, voltarão com canções de alegria trazendo molhos de espigas consigo” (Sal 126, 5-6).

Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias

Sem comentários: