
Isto quer dizer que Deus nunca interage connosco a partir de fora e comunica connosco através da ternura maternal do Espírito Santo.
Como sabemos, a luz e o calor do sol chegam até nós, vindos de muito longe. O Espírito Santo, pelo contrário, faz que Deus seja um Deus connosco.
Com seu jeito maternal de amar, o Espírito Santo conduz-nos a Deus Pai que nos acolhe como filhos e ao Filho de Deus que nos acolhe como irmãos.
Seguindo o pensamento de são diríamos que o Espírito Santo nos habita e conduz a partir do nosso íntimo. Eis as palavras de São Paulo:
“Não sabeis que sois templos de Deus e que o Espírito Santo habita em vós?” (1 Cor 3, 16).
No evangelho de São João, o Espírito Santo é comparado a uma Água viva que se torna um manancial de vida eterna a jorrar de modo permanente no coração das pessoas (Jo 4, 14; 7,37-39).
No pensamento bíblico o coração é o núcleo mais nobre da nossa interioridade espiritual. Falando em termos espirituais podíamos dizer que o coração é o núcleo a partir do qual emerge e se estrutura o nosso jeito de ser e amar.
O coração é ponto de encontro com Deus e o núcleo no qual a pessoa elabora as suas decisões, escolhas e opções.
É no coração que elegemos o outro como próximo, decidindo fazer-lhe o bem. A presença do Espírito Santo no nosso coração é profundamente dinâmica.
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