quinta-feira, 28 de agosto de 2008

DEUS, O HOMEM E O UNIVERSO-IV

IV-O HOMEM COMO OBRA-PRIMA DE DEUS

Podemos dizer que a Humanidade, tal como acontece com a Divindade, assenta sobre dois pilares: a pessoa e a comunhão das pessoas.

Na Humanidade não há repetições inúteis, pois cada pessoa é única, original e irrepetível. É por esta razão que ninguém está a mais no projecto da comunhão universal do Reino de Deus.

Os seres humanos que queiram ser construtores da humanidade, têm de edificar na linha da realização pessoal mediante relações de amor.

Na verdade, é esta a lei da humanização: “Emergência pessoal mediante relações de amor e convergência para a comunhão universal”.

De facto, a plenitude da pessoa não está em si, mas na reciprocidade da comunhão. A vida humana é a obra-prima de Deus. É o verso central do poema grandioso da Criação.

O homem foi criado à imagem e semelhança de Deus. Isto significa que a vida humana leva em si as impressões digitais do Criador.

Foi sonhada por Deus ainda antes de existir, diz o Livro do Génesis (Gn 1, 26-27). A bíblia diz que somos o resultado de um desejo expresso de Deus.

Para inicial a marcha da Humanização, Deus infundiu o hálito da vida no barro primordial do qual saiu o Homem (Gn 2, 7).

Em comunhão Convosco
Calmeiro Matias

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