
Por ser comunhão amorosa, Deus interage com os muitos biliões de pessoas humanas que vivem e viveram ao longo dos milénios.
Por outras palavras, Deus é amor que se difunde pelo Universo. O princípio difusivo do amor de Deus para nós é o Espírito Santo.
Ele é a ternura maternal de Deus através da qual as pessoas humanas são inseridas na comunhão familiar da Santíssima Trindade (Rm 8, 14).
São Paulo diz que o Espírito Santo é o amor de Deus derramado nos nossos corações (Rm 5, 5).
Por ser comunhão amorosa, Deus é o fundamento do amor e o alicerce da comunhão universal do Reino.
A Primeira Carta de São João diz que Deus é amor (1 Jo 4, 7-8). Ora, o amor é uma realidade dinâmica que circula nas relações entre as pessoas e gera laços de comunhão.
O amor não se esgota nem envelhece, pois é um dinamismo que se auto gera e fortalece. Na verdade, o amor é uma dinâmica de bem-querer que tem como origem a pessoa e como meta a comunhão.
A natureza do amor é difusiva. A título de exemplo podemos dizer que o amor que a mãe do Pedro lhe tem, não impede que ela tenha um amor igual aos outros dois filhos.
O sol da praia é para todos. Mesmo que haja milhões de pessoas a bronzear-se, ninguém fica menos bronzeado pelo facto de serem muitos.
Mas este exemplo é pobre, pois o sol é uma realidade exterior às pessoas humanas. Com Deus acontece o contrário, pois o Espírito Santo anima-nos e conduz-nos a partir de dentro, pois Deus é a interioridade máxima de todas as coisas.
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