
A Carta aos Filipenses diz que a esperança optimiza o dia-a-dia dos crentes, capacitando-os para fazer maravilhas:
Tudo é possível aos que estão em comunhão com Deus (Flp 4, 13). A Carta aos Hebreus diz que Abraão é um modelo de Esperança.
Apesar de a evidência sugerir o contrário, Abraão confiou em Deus abrindo o seu coração à esperança, obtendo assim aquilo que esperava:
“E assim, depois de ter esperado pacientemente, Abraão recebeu o conteúdo da promessa” (Heb 6, 15).
Podemos dizer que a esperança cristã assenta no conhecimento do que Deus nos revela através da sua Palavra.
A nossa esperança ultrapassa os muros apertados da vida que acaba no cemitério, poisa ressurreição de Cristo abre-nos um horizonte de vida sem fim.
Quanto mais cresce a esperança de um cristão, mais este sente capacidade para arriscar e anunciar o Evangelho da salvação aos irmãos.
O evangelho de São Mateus diz que os cristãos estão chamados s ser no mundo um sal que confere sabor às coisas.
Além disso, acrescenta São Mateus, o crente está chamado a ser uma luz que ajuda os seres humanos a olhar a realidade com outros critérios (Mt 5, 13-16).
Graças à nossa esperança, os sofrimentos e a própria morte são vistos como acontecimentos que têm sentido.
Tenho a certeza, diz São Paulo, de que os sofrimentos do tempo presente nada são em comparação com a alegria e felicidade que nos aguarda o futuro em Deus (Rm 8, 18).
São Paulo diz que as Escrituras são o alimento para a nossa esperança: “Tudo o que foi escrito nas Escrituras foi escrito para alimentar a nossa esperança” (Rm 15, 4).
É a esperança que nos capacita para e celebrar no presente o que havemos de ser no futuro.
Calmeiro Matias
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