quarta-feira, 20 de agosto de 2008

QUANDO DEUS SURPREENDE O HOMEM-I

I-O LUGAR DO HOMEM NO CORAÇÃO DE DEUS

Deus não é uma força cega e sem coração. O nosso Deus é relações de bem-querer e amor familiar.

A Humanidade está unida de modo orgânico e dinâmico à Divindade. Isto deve-se ao facto Jesus de Nazaré e o Filho Eterno de Deus fazerem uma união orgânica e dinâmica alimentada pelo Espírito Santo.

Enquanto viveu na História, Jesus era a expressão humana perfeita do amor incondicional de Deus para connosco.

O modo como agia e nos amava estava plenamente em harmonia com a vontade do Pai, dizia Jesus.

Ele exprimiu muitas vezes e de muitos modos esta sua união com a vontade do Pai. Eis algumas das suas afirmações a este respeito: “O meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra” (Jo 4, 34).

“Eu não procuro a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou” (Jo 5, 30). “O pai não me deixou sozinho, pois eu faço o que lhe agrada” (Jo 8, 29).

“O mundo há-de saber que amo o Pai e que faço como ele me ordenou” (Jo 14, 31). O modo como Jesus actuava em sintonia com a vontade do Pai era expressão da união orgânica que existia o Filho e o Pai.

O evangelho de São João exprime esta verdade pondo na boca de Jesus uma afirmação que exprime de modo perfeito esta união orgânica do Filho com o Pai: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10, 30).

A paixão que levava Jesus a procurar a libertação e a felicidade das pessoas era a expressão humana do amor do Pai que deseja a nossa salvação.

Eis o que diz o evangelho de São Mateus: “Não é da vontade do vosso Pai que está nos Céus, Que um só destes pequeninos se perca” (Mt 18, 14).

Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias

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