
É o único documento do Novo Testamento que supera definitivamente o conceito de uma segunda vinda apocalíptica.
O juízo de Deus dá-se mediante o encontro com Jesus, o portador da vida nova que brota do Espírito Santo.
Cristo é o juiz por ser o Filho do Homem, isto é, o Messias glorificado no céu à maneira do Filho do Homem de Daniel (Dan 7, 12s).
Após a Sua glorificação, Jesus torna-se a fonte da vida e da ressurreição: “O Pai tem a vida em si mesmo. Do mesmo modo concedeu ao Filho ter a vida em si mesmo.
E deu-lhe o poder de julgar por ser o Filho do Homem (...). Vai chegar a hora em que todos os que estão nos túmulos ouvirão a Sua voz.
Os que tiverem praticado boas obras ressuscitarão para a vida. Os que tiverem praticado o mal ressuscitarão para a condenação.
Eu nada faço por mim mesmo. Conforme oiço é que julgo, e o meu juízo é justo porque não busco a minha vontade, mas a daquele que me enviou” (Jo 5, 26-30).
O juízo realizado é, pois, o reconhecimento da verdade e da fidelidade de Deus.
Calmeiro Matias
Sem comentários:
Enviar um comentário