
No coração deste diálogo revelador está presente o Espírito Santo inspirando, palavras e gestos capazes de reforçar esta interacção humano-divina.
O Espírito Santo é o sangue de Deus a circular no nosso coração, comunicando-nos a vida divina.
É o consolador que dá ânimo e nos consagra para a missão.
Liberta-nos do medo das perseguições e obstáculos, inspirando-nos as palavras certas para anunciarmos o Evangelho do Reino.
É o vínculo que nos liga a Cristo de modo orgânico, à maneira da união que existe entre os membros do corpo e a cabeça, como diz São Paulo (1 Cor 10, 17; 12, 27; 13, 16).
É por ele que nascemos de novo, a fim de podermos tomar parte na festa do Reino de Deus (Jo 3, 3-6).
É o Espírito Santo quem realiza de modo definitivo a reconciliação da Humanidade com Deus, fazendo de nós uma nova criação (2 Cor 5, 17-19).
É ele a semente da vida divina em nós, diz a Primeira Carta de São João (1 Jo 3, 9). Ele é o Consolador que nos inspira e fortalece nos momentos de perseguição (Mt 10, 20).
Ele é o mestre que explica o sentido da Palavra de Deus no íntimo do nosso coração. É ele que faz cair as escamas da obscuridade dos olhos da nossa mente, a fim de podermos ver a verdade de Deus e do Homem.
Depois de estas escamas caírem dos começamos a saborear a bondade de Deus e o dom da Salvação como aconteceu com São Paulo (Act 9, 18).
É o Espírito Santo quem executa o projecto libertador de Deus no nosso íntimo, actuando em nome do Pai e do Filho.
Calmeiro Matias
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