quinta-feira, 28 de agosto de 2008

DEUS, O HOMEM E O UNIVERSO-VI

VI-A COMUNHÃO UNIVERSAL COMO META

No concreto de cada ser humano está a emergir o Homem com letra grande, isto é, a Humanidade. Mas a obra ainda não está terminada:

A criança é uma pessoa iniciada, mas longe de estar realizada. O jovem ainda não teve tempo para chegar longe na caminhada da sua maturidade e realização.

Nem mesmo o adulto se pode arrogar o título de pessoa plenamente realizada e acabada.
Cada pessoa é uma concretização histórica, isto é, um pedaço de história personalizada.

De facto, a pessoa, para se dizer, tem de contar uma história. Enquanto estamos no tempo somos seres não acabados, mas já pertencemos à cúpula personalizada da criação.

Na verdade, o Homem já pertence à esfera da transcendência: Transcende o Universo que não é uma pessoa nem uma comunhão de pessoas.

Transcende a Criação que não é capaz de comungar e fazer aliança com Deus. Podemos dizer que a Humanidade é proporcional à própria Divindade e por isso já faz parte Galáxia da Comunhão Universal.

Sem a dinâmica do amo, a pessoa não emerge nem se realiza. Isto quer dizer que a pessoa não é igual diz, mas sim igual ao que faz.

Mas só pode fazer-se em relações. Quem não facilita a génese e realização dos outros não está em sintonia com a acção Criadora de Deus.

A cúpula deste Homem em construção é Jesus Cristo, o fruto mais amadurecido da Humanidade e o ponto de encontro do Humano com o Divino.

Nele aconteceu o enxerto do Divino no Humano, Condição essencial para que o Humano possa ser divinizado.

Em Comunhão convosco
Calmeiro Matias

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