domingo, 8 de junho de 2008

SENSATEZ E MATURIDADE PESSOAL-V

V-A FONTE DA FELICIDADE

A fonte da felicidade humana não é o dinheiro ou as riquezas. Logo que conseguimos uma coisa queremos logo outra a seguir e assim indefinidamente.

Quantas pessoas cheias de dinheiro são profundamente infelizes. A felicidade conseguida através de coisas que vamos obtendo é fugaz.

Ao satisfazermos um desejo logo outro surge a perturbar a nossa paz e felicidade. O amor, pelo contrário, é uma fonte duradoura de felicidade.

O amor elege o outro como alvo de bem-querer, valorizando os seus sucessos e realizações.
Na Carta aos Gálatas, São Paulo aconselha os crentes a fazerem o bem a todos, pois este é o caminho para atingirmos não apenas a maturidade humana como também a perfeição cristã (Gal 6,10).

A bondade verdadeira não é uma atitude espontânea. É fruto de uma opção consciente e livre precedida de uma inspiração e apelo do Espírito Santo.

Os que praticam a bondade são filhos da luz, diz a Carta aos Efésios: “Andai como filhos da luz, pois o fruto da luz consiste na bondade, justiça e verdade” (Ef 5,8-9).

O amor leva a pessoa a encantar-se pelo outro, apesar das diferenças. Valoriza essas diferenças e entra em comunhão com elas.

Mediante o amor, a pessoa age no sentido de facilitar a realização e felicidade do outro. Como Sabemos, o homem novo ainda está em construção.

Eis a razão pela qual nós experimentamos uma ambiguidade existencial que, por vezes, se torna para nós uma fonte de sofrimento.

Podemos dizer que o homem velho é aquele que ainda está umbilicalmente ligado ao mundo animal.

O homem novo, pelo contrário, é aquele que emerge a partir do processo da humanização, constituindo-se como pessoa livre, consciente, responsável e capaz de comunhão.

Deus chama-nos a facilitar a emergência do homem novo em nós e nos outros, tentando dominar as tendências do homem velho que ainda está vivo em todos nós.

Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias

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