
A fonte da felicidade humana não é o dinheiro ou as riquezas. Logo que conseguimos uma coisa queremos logo outra a seguir e assim indefinidamente.
Quantas pessoas cheias de dinheiro são profundamente infelizes. A felicidade conseguida através de coisas que vamos obtendo é fugaz.
Ao satisfazermos um desejo logo outro surge a perturbar a nossa paz e felicidade. O amor, pelo contrário, é uma fonte duradoura de felicidade.
O amor elege o outro como alvo de bem-querer, valorizando os seus sucessos e realizações.
Na Carta aos Gálatas, São Paulo aconselha os crentes a fazerem o bem a todos, pois este é o caminho para atingirmos não apenas a maturidade humana como também a perfeição cristã (Gal 6,10).
A bondade verdadeira não é uma atitude espontânea. É fruto de uma opção consciente e livre precedida de uma inspiração e apelo do Espírito Santo.
Os que praticam a bondade são filhos da luz, diz a Carta aos Efésios: “Andai como filhos da luz, pois o fruto da luz consiste na bondade, justiça e verdade” (Ef 5,8-9).
O amor leva a pessoa a encantar-se pelo outro, apesar das diferenças. Valoriza essas diferenças e entra em comunhão com elas.
Mediante o amor, a pessoa age no sentido de facilitar a realização e felicidade do outro. Como Sabemos, o homem novo ainda está em construção.
Eis a razão pela qual nós experimentamos uma ambiguidade existencial que, por vezes, se torna para nós uma fonte de sofrimento.
Podemos dizer que o homem velho é aquele que ainda está umbilicalmente ligado ao mundo animal.
O homem novo, pelo contrário, é aquele que emerge a partir do processo da humanização, constituindo-se como pessoa livre, consciente, responsável e capaz de comunhão.
Deus chama-nos a facilitar a emergência do homem novo em nós e nos outros, tentando dominar as tendências do homem velho que ainda está vivo em todos nós.
Sem comentários:
Enviar um comentário