quarta-feira, 4 de junho de 2008

JESUS É A CONFIRMAÇÃO DA VERDADE DE DEUS-IV

IV-JESUS SUPERA O ANUNCIADO PELOS PROFETAS

O Novo Testamento tenta demonstrar como em Jesus se realizam plenamente todas as profecias do Antigo Testamento.

Isto quer dizer que, do mesmo modo como o Antigo Testamento ficava incompleto sem Jesus Cristo, o Novo sem o Antigo ficava privado base histórica. Seria como uma casa sem alicerce.

Não há dúvida de que esta é a razão pela qual os discípulos de Jesus mostram uma tão grande preocupação por fazer coincidir o acontecimento histórico de Jesus com os textos proféticos do Antigo Testamento.

Deus é fiel e verdadeiro, pois realiza sempre o que promete. Além disso, a realidade de Jesus Cristo supera em muito sempre o que os profetas anunciaram e o povo bíblico esperava.

Na sua dimensão humana, Jesus é um homem em tudo igual a nós, excepto no pecado. Mas nenhum profeta intuiu nele a dimensão divina mediante a qual ele é o Filho Eterno de Deus Pai.

Por outras palavras, Jesus Cristo é homem como todos os homens que nasceram de Adão. Mas além disso é Deus com o Pai e o Espírito Santo. No seu interior encontram-se unidos de modo orgânico o melhor de Deus e o melhor da Humanidade.

O Espírito Santo é a seiva que alimenta esta união misteriosa em que o divino e o humano fazem um sem se misturarem ou fundirem.

O evangelho de São João diz que a união do humano com o divino, em Jesus de Nazaré é algo semelhante à união que existe entre a cepa da videira e os seus ramos.

No evangelho de São João, o próprio Jesus diz que esta união se difunde, através dele, para todos nós (Jo 15, 1-7).

Eis as das palavras de Jesus: “Permanecei em mim, que eu permaneço em vós. Tal como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, mas apenas permanecendo na videira, assim também acontecerá convosco, se não permanecerdes em mim.

Eu sou a videira e vós os ramos. Quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto, pois, sem mim, nada podeis fazer” (Jo 15, 4-5).

Eis o mistério sublime que habita no íntimo de Jesus Cristo e que nenhum profeta suspeitou.
Foi com Jesus Cristo que início a plenitude dos tempos, isto é, o salto qualitativo da nossa divinização.

Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias

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