
O evangelho de São João diz que durante a Ceia Pascal, Jesus tranquilizou os discípulos, dizendo-lhes que, após a sua partida, eles ficariam assistidos pelo Espírito Santo:
“O Paráclito, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, esse é que vos ensinará tudo e há-de recordar-vos tudo o que eu vos disse” (Jo 14, 26).
E assim aconteceu, de facto. Após a ressurreição de Jesus, o Espírito Santo foi revelando aos discípulos o plano salvador de Deus.
Ao mesmo tempo deu-lhes força para que anunciassem à Humanidade a vitória de Cristo sobre a morte e o amor salvador de Deus em favor de toda a Humanidade.
Pelo facto de emergir da Palavra de Deus, a nossa fé tem densidade teologal, isto é, capacita-nos para olhar a vida, os acontecimento e a História de acordo com o sentido que Deus inscreveu neles.
Ao dizer no nosso coração a Palavra de Deus, o Espírito Santo capacita-nos para proclamarmos a Boa Nova da salvação, a qual transforma os critérios e atitudes das pessoas que a acolhem.
Eis alguns aspectos importantes desta Boa Nova que o Espírito Santo inspirou aos Apóstolos:
A meta para a qual estamos a caminhar é a comunhão com o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
Deste modo o Homem faz uma só comunhão orgânica com a Trindade divina: “Não rogo só por estes, mas também por todos que hão-de acreditar em mim por meio da sua palavra, para que todos sejam um, como tu, Pai, estás em mime eu em ti.
Deste modo eles estarão em nós e o mundo acreditará que tu me enviaste. Eu dei-lhes a glória que tu me deste, a fim de que eles sejam um como nós somos um: eu neles e tu em mim, a fim de que eles cheguem à perfeição na unidade.
Deste modo o mundo reconhecerá que tu me enviaste e que os amaste a eles como a mim” (Jo 17, 21-23).
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