
Perante a dificuldade de justificar os sofrimentos e a morte de Jesus, os discípulos recorreram a estes textos magníficos, dizendo que Jesus é o Servo sofredor.
Fomos salvos pelo sofrimento de um homem justo, Jesus Cristo, o Messias. Isto foi possível porque Jesus de Nazaré é um homem e, como tal, faz uma união orgânica com toda a Humanidade.
Por ser justo, Deus não podia permitir que ele ficasse sob o domínio da morte e por isso o ressuscitou.
Uma vez ressuscitado, ele dá-nos a comer a sua carne e a beber o sem sangue, isto é, o Espírito Santo, fazendo-nos participar da sua ressurreição (Jo 6, 53-54).
Ele é verdadeiramente a cepa da videira da qual nós somos os ramos. Apenas podemos viver e ser fecundos na medida em que estivermos unidos à cepa (Jo 15, 4-5).
A Primeira Carta de São Pedro tem uma passagem em que cita o texto do Servo Sofredor, para dizer que fomos salvos em Cristo por estarmos unidos a ele:
“Carregou sobre si os nossos pecados sobre o madeiro da Cruz, a fim de que nós, estando mortos para o pecado, possamos viver na justiça. Fomos curados nas suas feridas” (1 Pd 2, 24).
Um morreu por todos, diz São Paulo, e nele todos morreram para o pecado (2 Cor 5, 14).
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