segunda-feira, 22 de setembro de 2008

IMORTALIDAE OU RESSURREIÇÃO?-III

III-DA IMORTALIDADE À RESSURREIÇÃO

Graças à sua fidelidade incondicional, Jesus abre-nos as portas do paraíso, como ele disse ao Bom Ladrão no momento da sua morte e ressurreição:

“Em verdade te digo, hoje estarás comigo no Paraíso” (Lc 23, 43). No momento da sua ressurreição, Jesus oferece à Humanidade o fruto da Vida Eterna, isto é, o Espírito Santo.

Por outras palavras, Jesus é a Árvore da Vida que nos oferece o fruto da Vida Eterna que implica a ressurreição e não a simples imortalidade.

É verdade que os seres humanos, por serem pessoas, têm uma interioridade espiritual e por isso imortal.

Mas a simples imortalidade é uma garantia de subsistência após a morte, mas não de uma Vida Eterna, a qual implica tomar parte na comunhão universal da Família de Deus.

As pessoas que, porventura estejam em estado de inferno são imortais, mas não possuem a alegria e a plenitude da Vida Eterna.

Jesus enviou os Apóstolos a pregar a ressurreição, não a vida eterna. O conceito de imortalidade é muito anterior a Jesus Cristo e não tem origem no pensamento bíblico.

O núcleo do Evangelho é a Vida Eterna, a qual implica a assunção e incorporação da pessoa humana na comunhão com a Santíssima Trindade.

É verdade que o acontecimento da ressurreição dos seres humanos assenta no facto de estes serem imortais.

Mas a simples imortalidade não é suficiente para podermos participar na festa dos ressuscitados com Cristo.

Em Comunhão convosco
Calmeiro Matias

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