
Se Cristo Ressuscitou, então a morte não tem a última palavra. É este o núcleo de uma Boa Nova que confere um sentido totalmente novo à vida.
Depois de Jesus Cristo, qualquer anúncio da fé que não tenha a ressurreição como horizonte não é um anúncio de Evangelho.
A ressurreição de Cristo é Boa Notícia, não apenas por ser algo que diz respeito a Jesus Cristo, mas sobretudo por se tratar de algo que também nos diz respeito.
Na verdade, a ressurreição de Cristo é a garantia da ressurreição de todos os seres humanos, pois Jesus, por ser um homem perfeito, faz uma união orgânica com todos os seres humanos.
Eis o que diz a Primeira Carta aos Coríntios: “Se nós pregamos que Jesus ressuscitou dos mortos, como é que alguns de entre vós dizem que os mortos não ressuscitam.
De facto, se não há ressurreição dos mortos, então também Cristo não ressuscitou” (1 Cor 15, 12-13).
Mais à frente acrescenta: “Se Cristo não ressuscitou a vossa fé não tem qualquer fundamento e vós ainda permaneceis nos vossos pecados (…).
Mas não é assim! Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos que morreram. Assim como por um só homem (Adão) veio a morte, também por um só homem vem a ressurreição dos mortos.
Assim como todos morrem em Adão, assim todos ressuscitam em Cristo” (1 Cor 15, 17-22). São Paulo diz todos nós fazemos um só corpo com o Senhor ressuscitado (1 Cor 10, 17; 12, 27; 12, 13). É esta a garantia da nossa ressurreição.
O Evangelho de São João compara Jesus Cristo com a Árvore da Vida cujo fruto dá a vida eterna a todos os que o comem.
Segundo o Livro do Génesis, no centro do paraíso primordial estava a Árvore da Vida. Com esta imagem, o Génesis queria dizer que Deus não nos criou para a morte mas para a Vida Eterna.
Mas para isso, o Homem devia comer o fruto da Árvore da Vida Eterna. Isto quer dizer que a pessoa humana está chamada a colaborar na construção da sua Vida Eterna.
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