
Por ter a plenitude do Espírito Santo, Jesus venceu a morte no próprio acto de morrer. Jesus não esteve um só momento sob o domínio da morte, pois no próprio acto de morrer sobre a cruz a morte foi vencida.
Na medida em que ia morrendo aquilo que havia de mortal no homem Jesus, o Espírito Santo ia glorificando e incorporando na comunhão Divina, o que nele havia de imortal.
Isto quer dizer que Jesus não ficou um só segundo sob o domínio da morte. A morte foi tragada pela vitória da ressurreição.
De tal modo o acto de morrer e a dinâmica ressuscitadora actuavam em simultâneo que Jesus, no momento em que acabou de morrer, já estava totalmente ressuscitado.
Isto quer dizer que os seres humanos, após a sua morte, não ficam reduzidos a uma simples alma imortal.
Pelo contrário, são assumidos na comunhão universal como pessoas com uma identidade histórica.
Calmeiro Matias
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