
Como Deus é justo, é normal que ele não envie sofrimentos aos justos, pois estes, além de não serem pecadores, são amigos de Deus.
O sofrimento das crianças era atribuído ao pecado dos pais. Ainda no Novo Testamento encontramos vestígios desta mentalidade:
“Ao passar, Jesus viu um homem cego de nascença. Os seus discípulos perguntaram-lhe, então: Rabi, quem pecou para este homem ter nascido cego? Ele, ou os seus pais?
Jesus respondeu: nem pecou ele nem os seus pais. Isto aconteceu para se manifestarem nele as obras de Deus (Jo 9, 1-3).
A observação do sofrimento dos justos no exílio de Babilónia deu origem a uma releitura que deu origem a uma visão que vai muito além da visão tradicional:
A saída encontrada pelo profeta Isaías (Segundo Isaías) é a de que o justo, por fazer uma união orgânica com o povo pecador, passa pelos mesmos sofrimentos: perseguições exploração e violência.
Mas Deus não quer o sofrimento do justo e, portanto vai tomar partido em seu favor, libertando-o.
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