
No já existia uma comunhão de três pessoas. Na verdade, a Divindade tem um coração comunitário.
Ao criar-nos, Deus imprimiu em nós o seu jeito de relacionar e comungar. Eis a razão pela qual nós somos seres famintos de amor.
A afectividade humana acontece dentro de uma interacção entre estímulos afectivos e impulsivos.
Os estímulos afectivos que os outros nos enviam despertam imediatamente em nós uma resposta impulsiva de atracção ou repulsa.
Por outras palavras, a nossa afectividade impede-nos de ser ilhas. Isto quer dizer que devemos aceitar e valorizar a nossa afectividade, pois esta uma força básica para a nossa realização como pessoas em relações com os outros.
Pretender iludir a afectividade é pôr em causa o nosso equilíbrio e a nossa realização pessoal.
Uma pessoa afectivamente descompensada comporta-se como uma pessoa azeda.
Como os demais seres vivos estamos constantemente a interagir com o mundo que nos rodeia, quer se trate dos climas, das plantas ou dos animais.
Mas devido a condições especiais de seres humanos vamos mais longe, pois interagimos através de relações emotivas e afectivas com a família e a sociedade em que vivemos.
Todos nos damos conta de que a criança é um ser com uma fome enorme de ternura, pois é a ternura que a compensa face às muitas dificuldades que tem de enfrentar.
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