
Por termos sido criados à imagem e semelhança de Deus estamos capacitados para dialogar e comungar com Deus e os irmãos.
Podemos dizer que a Divindade imprimiu as suas impressões digitais, isto é, a dinâmica das relações.
Mas foi nas pessoas humanas que as relações se tornam proporcionais às próprias relações das pessoas divinas, pois atingem a densidade do amor.
De facto, nós encontramos o selo das relações na vastidão do Cosmos em forma de relações nucleares, gravitacionais, sociais, políticas ou interpessoais.
Ao iniciar a génese da Criação, Deus realiza uma epopeia cheia de ritmo e harmonia. Na verdade, o Cosmos é um testemunho vivo da sabedoria de Deus e um convite a abrirmos o coração à transcendência que é a plenitude que nos aguarda.
Com efeito, o Cosmos é um poema cujo tema central é a bondade do Criador.
Fala de ondas, partículas, células e pessoas humanas que são a única imagem que Deus fez de si mesmo.
Além disso, por ser para nós, o Universo foi concebido como uma morada onde é possível acontecer a paz e a fraternidade.
Quando Deus nos deu esta Terra bonita, generosa e fecunda pensou em nós, pondo nas nossas mãos um espaço cheio de harmonia e possibilidades para acontecer a comunhão amorosa.
A nossa Terra pertence ao imenso Universo do qual também nós fazemos parte.
Calmeiro Matias
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