quarta-feira, 12 de março de 2008

FINAL DA HISTÓRIA E SALVAÇÃO EM CRISTO-I

I-FIM DA HISTÓRIA E SALVAÇÃO

A pessoa humana nasce inacabada. A realização pessoal leva consigo a grande tarefa da humanização.

No interior da cada pessoa, o Espírito Santo é o grande mestre da humanização. Quando dizemos sim às exigências do amor estamos a ser fieis aos apelos do Espírito Santo, o qual nos convida a construir a nossa vida no sentido de sermos dom para os irmãos.

Com efeito, a fraternidade é condição essencial para fazermos parte da Família de Deus. Desde o início da génese histórica da Humanidade que o Espírito Santo realiza esta intervenção especial na criação do Homem.

Ele é, diz o Livro do Génesis, o hálito da vida que saiu de Deus para o interior do barro primordial do que saiu Adão (Gn 2, 7).

Mas o Espírito Santo é sobretudo o protagonista da plenitude dos tempos. É ele que nos conduz para a medida do Homem perfeito, configurando-nos com Cristo.

Ao ressuscitar, Cristo introduziu no projecto humano a dinâmica da ressurreição. Isto deve-se ao facto de a sua plenitude, tal como a nossa, acontecer de modo orgânico e não ao nível do indivíduo isolado.

A esperança cristã assenta na certeza de que Cristo é o coração deste unidade orgânica e dinâmica que é a Humanidade.

O Espírito Santo é o princípio dinamizador desta organicidade. Segunda a bonita imagem do evangelho de São João, nós somos ramos de videira cuja cepa é Jesus Cristo.

Os ramos só vivem e dão fruto na medida em que estão unidos à cepa (Jo 15, 4-5). Por outras palavras, Jesus Cristo é a garantia da nossa salvação, pois é por ele que somos incorporados de modo orgânico na comunhão familiar da Santíssima Trindade.

Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias

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