sábado, 11 de outubro de 2008

QUANDO A VIDA HUMANA TEM SABOR DIVINO-IV

IV-ESPÍRITO SANTO E A HISTÓRIA HUMANA

Jesus garantiu aos discípulos que o Espírito Santo ficaria com eles conduzindo-os à Verdade Plena, a fim de inscreverem na marcha da História critérios de humanização:

“Quando o Espírito da Verdade vier, ele guiar-vos-á para a Verdade Plena” (Jo 16, 13). A dinâmica do Pentecostes continua a gerar forças de comunhão e renovação espiritual, fazendo jorrar a Água Viva no nosso coração (Jo 7, 37-39).

A presença do Espírito Santo no nosso íntimo continua a murmurar a Palavra da Verdade e a gritar o amor incondicional de Deus.

Com seu jeito maternal de amar, o Espírito Santo continua a assegurar-nos que Cristo é o Senhor da Vida, pois Deus tomou partido por ele, ressuscitando-o.

A ressurreição de Cristo assegura-nos que Deus toma partido por aqueles que se comprometem pelas causas do amor.

A ressurreição de Jesus dá-nos a certeza de que o amor é uma razão que tanto vale para viver como para morrer.

Na verdade o amor é o único caminho que conduz à comunhão com o Deus Amor (1 Jo 4, 7-8).
Felizes dos seres humanos que se deixaram conduzir pelos convites do amor, pois estão a caminhar para a Comunhão Universal onde cada pessoa é um ponto de encontro e uma possibilidade de comunhão amorosa.

É este o sabor da vida que vai emergindo no coração das pessoas que passaram a vida a eleger os outros como alvo de bem-querer.

Na verdade, amar é eleger o outro como alvo de bem-querer, aceitá-lo assim como é e agir de modo a facilitar a sua realização e felicidade.

Podemos dizer que o amor é uma dinâmica de bem-querer que tem como origem a pessoa e como meta a comunhão.

Isto significa que a meta para a qual caminham as pessoas que tomam o amor a sério é a Comunhão Familiar da Santíssima Trindade.

Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias

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