quinta-feira, 16 de outubro de 2008

O NOSSO DEUS É RICO EM MISERICÓRDIA-I

I-ATITUDES DE JESUS E A MISERICÓRDIA DE DEUS

O Novo Testamento vê em Jesus Cristo a imagem perfeita da misericórdia de Deus. São Lucas diz que Maria, logo após a anunciação do anjo, proclama com júbilo e gratidão a Boa Notícia da misericórdia de Deus:

“A sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que o temem” (Lc 1, 50).
A base da misericórdia de Deus radica no próprio facto de Deus nos amar de modo incondicional.

Jesus anunciou de modo explícito a misericórdia de Deus através de diversas parábolas sobre o perdão e a misericórdia de Deus.

Como Pai bondoso, Deus acolhe de braços abertos os pobres e os marginais. Jesus anunciou o amor incondicional de Deus através de atitudes como, por exemplo no seu encontro com a Samaritana.

Jesus acolheu-a, apesar da sua condição de pecadora, e fez dela uma apóstola que anuncia Jesus como o Messias esperado (Jo 4, 1-42).

Nesta mesma linha está o encontro de Jesus com Zaqueu, ousando ir comer e pernoitar em casa de um marginal (Lc 19, 1-8).

Jesus aproveita para dizer que a sua missão é levar o salvar os pecadores, pois essa é a vontade de Deus:

“Jesus disse aos discípulos: “Hoje veio a salvação a esta casa, pois este é também um filho de Abraão.

Na verdade, o Filho do Homem veio salvar o que estava perdido” (Lc 19, 9-10). Jesus não distinguia muito bem pecado do pecador.

Ele entendia muito bem que a sua missão não era destruir o pecador, mas sim o pecado, a fim de libertar o pecador daquilo que o oprime.

Esta opção de Jesus aparece de modo muito claro no relato da mulher adúltera (Jo 8, 1-11).
Jesus toma a defesa da adúltera, impedindo que a matassem.

Por outras palavras, apesar de ser contra o pecado do adultério, Jesus toma a defesa de uma adúltera:

“Mulher ninguém te condenou? A mulher respondeu: ninguém Senhor”. Disse-lhe Jesus: “Também eu não te condeno. Vai e de agora em diante não voltes a pecar” (Jo 8, 11).

Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias

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