domingo, 19 de outubro de 2008

O SÉTIMO DIA COMO PLENIUTUDE DO AMOR-I


I-A PASSAGEM DO SEXTO PARA O SÉTIMO DIA

“No princípio, quando Deus criou os céus e a terra, tudo estava informe e vazio. As trevas cobriam o abismo, e o Espírito de Deus movia-se sobre a superfície das águas.

Então, Deus disse: “Faça-se luz.” E a luz foi feita. Deus viu que a luz era boa e separou a luz das trevas. Deus chamou dia à luz e às trevas, noite.

Assim surgiu a tarde e, em seguida, a manhã: foi o primeiro dia (…). Depois, Deus disse:

“Façamos o ser humano à nossa imagem, à nossa semelhança, para que domine sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos e sobre todos os répteis que rastejam sobre a terra.”

Deus criou o ser humano à sua imagem, criou-o à imagem de Deus; ele os criou homem e mulher.
Abençoando-os Deus disse-lhes: “Crescei e multiplicai-vos, enchei e dominai a terra (…).

Assim, surgiu a tarde e, em seguida a manhã: foi o sexto dia. Foram assim terminados os céus e a terra e todo o seu conjunto.

Concluída, no sétimo dia, toda a obra que havia feito, Deus repousou, no sétimo dia, de todo o trabalho que tinha realizado” (Gn 1, 1-2, 2).

O primeiro dia, na tradição bíblica, é o domingo, e o sétimo é o sábado. O texto sacerdotal põe Deus a descansar ao sétimo dia, a fim de fazer de Deus cumpridor do calendário litúrgico dos judeus.

Na verdade, o sétimo dia, para os judeus, é o dia do repouso e do culto. O autor do relato quis fazer de Deus um modelo para os judeus guardarem o Sábado (Gn 2,2).

Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias

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