
Os encontros de Jesus com os pecadores, tal como os evangelhos os descrevem, são um convite à esperança e à confiança em Deus.
São uma parábola viva a ensinar-nos que não fomos feitos para ficar caídos. Olhando para os encontros de Jesus com os pecadores, todos nós somos convidados a reconciliar-nos com a nossa história pessoal, aceitando como é.
Ao mesmo tempo, esses ecos da misericórdia de Deus convidam-nos a deixarmo-nos conduzir pela força do Espírito Santo que nos conduz ao Pai que nos acolhe como filhos.
Os relatos dos encontros de Jesus com os pecadores são convites a acolher a misericórdia de Deus que nos quer introduzir na grande festa do Reino de Deus.
Por outras palavras, não fomos feitos para ficarmos caídos no chão. Ao criar-nos, Deus talhou-nos à sua semelhança, a fim de sermos incorporados na Família Divina.
Na verdade, Deus não nos criou para o vazio da morte ou a opressão do pecado. A misericórdia de Deus liberta-nos do pecado e veste-nos do fato da festa, isto é, restaura a nossa dignidade de membros da Família e não de escravos.
Eis as palavras de Jesus a este respeito: “Quem comete o pecado fica escravo do pecado” (Jo 8, 34).
São Paulo entendeu muito bem este ensinamento de Jesus quando escreveu: “A Lei do Espírito da Vida em Cristo libertou-nos da lei do pecado e da morte (Rm 8, 2).
Podemos dizer que é este o plano do Deus misericordioso para todos os seres humanos.
Calmeiro Matias
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