quinta-feira, 3 de julho de 2008

RETRATO DO DEUS DA ALIANÇA-III

III-O INÍCIO DA HISTÓRIA DA REVELAÇÃO

O Homem, portanto, volta a afastar-se de Deus. Mas o Senhor vai intervir de novo, escolhendo um homem fiel e bom, a fim de salvar a humanidade.

Por outras palavras, Deus decide salvar a Humanidade escolhendo como mediação os filhos de Abraão: “Todas as Famílias da Terra serão abençoadas na tua descendência” (Gn 12,3).

O amor de Deus é difusivo. Quando abençoa alguém, ele pensa logo na maneira de fazer que essa bênção se difunda por todos as pessoas que ele ama de modo incondicional.

Isto quer dizer que o coração do Deus da aliança tem um lugar para todos os seres humanos.
Deus prometeu a Abraão uma terra, a fim de formar um povo que seja, no meio dos outros
povos, uma mediação da sua Palavra e do seu Amor (Gn 15, 8).

Por outras palavras, com Abraão, a aliança de Deus com o Homem atinge o limiar da revelação.
A História de Deus com o Homem dá, pois um salto de qualidade, tornando-se um processo interactivo humano-divino no qual Deus revela o seu plano salvador em favor da Humanidade.

Eis o que Deus propõe a Abraão: “Vou fazer uma aliança entre mim e ti. Multiplicarei a tua descendência sem medida” (Gn 17, 2).

Depois acrescenta: “Serás pai de muitas nações” (Gn 17, 4). E ainda: “Vou estabelecer para sempre a minha aliança entre mim e ti.

Será uma aliança eterna, pois eu serei o teu Deus e o Deus dos teus descendentes” (Gn 17, 7).

Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias

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