
O Homem, portanto, volta a afastar-se de Deus. Mas o Senhor vai intervir de novo, escolhendo um homem fiel e bom, a fim de salvar a humanidade.
Por outras palavras, Deus decide salvar a Humanidade escolhendo como mediação os filhos de Abraão: “Todas as Famílias da Terra serão abençoadas na tua descendência” (Gn 12,3).
O amor de Deus é difusivo. Quando abençoa alguém, ele pensa logo na maneira de fazer que essa bênção se difunda por todos as pessoas que ele ama de modo incondicional.
Isto quer dizer que o coração do Deus da aliança tem um lugar para todos os seres humanos.
Deus prometeu a Abraão uma terra, a fim de formar um povo que seja, no meio dos outros
povos, uma mediação da sua Palavra e do seu Amor (Gn 15, 8).
Por outras palavras, com Abraão, a aliança de Deus com o Homem atinge o limiar da revelação.
A História de Deus com o Homem dá, pois um salto de qualidade, tornando-se um processo interactivo humano-divino no qual Deus revela o seu plano salvador em favor da Humanidade.
Eis o que Deus propõe a Abraão: “Vou fazer uma aliança entre mim e ti. Multiplicarei a tua descendência sem medida” (Gn 17, 2).
Depois acrescenta: “Serás pai de muitas nações” (Gn 17, 4). E ainda: “Vou estabelecer para sempre a minha aliança entre mim e ti.
Será uma aliança eterna, pois eu serei o teu Deus e o Deus dos teus descendentes” (Gn 17, 7).
Sem comentários:
Enviar um comentário