
Ao abolir as normas, preceitos e distinções da Lei de Moisés, Cristo tornou-se a Paz da Nova humanidade, pois destruiu o muro que dividia judeus e pagãos (Ef 2, 14-16).
O Espírito Santo é a Nova Lei, a Lei da Vida que se opõe à lei da morte (2 Cor 3, 6). Agora a Nova lei habita dentro de nós, pois o Espírito Santo, diz São Paulo, é amor de Deus derramado nos nossos corações (Rm 5, 5).
A nossa esperança dá-nos a certeza de que, graças a este presença do Espírito Santo em nós, somos filhos de Deus Pai e irmãos do Filho de Deus (Rm 8, 14-17).
A Palavra de Deus dá conteúdos à nossa esperança e dá-nos a certeza de que estamos a caminhar para uma plenitude sem condicionamentos:
“Foi assim que Deus nos escolheu em Cristo, antes da fundação do mundo, a fim de sermos santos e irrepreensíveis no amor, caminhando na sua presença.
Predestinou-nos para sermos adoptados como seus filhos, por meio de Jesus Cristo, de acordo com o beneplácito da sua vontade” (Ef 1, 4-5).
A Carta aos Romanos aconselha os crentes a viverem alegres na Esperança, pacientes nos sofrimentos e fiéis na oração (Rm 12, 12).
São Paulo diz que as Sagradas Escrituras foram escritas para alimentar e fortalecer a nossa esperança:
“Tudo o que foi escrito no passado, foi escrito para alimentar a nossa esperança” (Rm 15, 4).
Quanto mais cresce em nós a fé, a esperança e a caridade, mais a nossa vida começa a estar em função de Cristo.
Isto vale tanto para viver como para morrer, pois Cristo é a garantia de que estamos a caminhar para a plenitude da vida:
“Para mim viver é Cristo e morrer é um lucro” (Flp 1, 21).
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