
A aliança com Noé tinha como finalidade salvar a Humanidade e os seres vivos que Deus tinha confiado a Adão no momento da sua Criação (Gn 1, 26-28).
Deus assinou a aliança com Noé, diz o Livro do Génesis, desenhando o arco-íris: “Deus disse: este é o sinal da aliança que coloco entre mim e vós com todos os seres vivos que estão convosco.
Colocarei o meu arco nas nuvens. Ele será um sinal da minha aliança com toda a terra” (Gn 9, 12-13).
A aliança de Deus com Noé tem um carácter universal. A bíblia diz que foi assinada por Deus em favor de todos os seres vivos:
“Quando o arco-íris estiver nas nuvens eu, ao vê-lo, lembrar-me-ei da minha aliança eterna, aliança com todos os seres vivos que vivem sobre a terra” (Gn 9, 16).
Mas o coração do Homem é fraco e inclinado para o mal. De novo o homem começa a tornar-se infiel, recusando-se a ser colaborador e servo de Deus.
E eis que a tentação de ser igual a Deus volta a infiltrar-se no coração do Homem. Para levar este propósito em frente o Homem faz o propósito de construir uma torre que chegue ao Céu.
Deste modo, o Homem tenta ser Deus por si mesmo. Na verdade estamos talhados para ser divinos.
A plenitude do Homem não é meramente humana, mas humano-divina. Mas isso é um dom de Deus, não uma conquista do Homem.
Para ser divinizado, o Homem precisa do dom da Encarnação. Por outras palavras, o Homem não pode ser divino sem que o divino se enxerte no humano pela Encarnação (Jo 1, 12-14).
O homem peca quando rejeita a sua condição de criatura e pretende colocar-se no lugar do Criador.
É a velha tentação de o Homem querer ser igual a Deus (Gn 11, 1-8).
Calmeiro Matias
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