segunda-feira, 14 de julho de 2008

A FORÇA CRIADORA DA ESPERANÇA CRISTÃ-IV

IV-ESPERANÇA E CONFIANÇA EM DEUS

Graças à nossa esperança, temos a certeza de que não estamos abandonados por Deus.
Eis o que o Senhor diz através do profeta Jeremias:

“Conheço muito bem os planos que fiz para vós, diz o Senhor, planos para prosperardes e não serdes aniquilados, planos para vos dar esperança e um futuro bom.

Então chamareis por mim, far-me-eis a vossa oração e eu escutar-vos-ei” (Jer 29, 11-12).
Mesmo quando surgem as dificuldades, a esperança assegura-nos de que não estamos sós.

Deus é fiel e, por isso, podemos estar seguros de que não nos abandona: “Basta-te a minha graça, pois o meu poder libertador é perfeito quando ajuda a fraqueza” (2 Cor 12, 9).

Segundo o Evangelho de São João, Jesus robustece a esperança dos Apóstolos, a fim suportarem a dura prova da morte de Jesus:

“Agora estais abatidos, mas ver-vos-ei de novo e vós vos alegrareis e ninguém poderá tirar-vos a vossa alegria” (Jo 16, 22).

A Carta aos Colossenses indica uma norma sábia para o amadurecimento da esperança:
“Colocai a vossa mente nas coisas do alto e não nas terrenas” (Col 3, 2).

A esperança deve ser cultivada, a fim de a podermos testemunhar junto dos outros, diz a primeira carta de Pedro:

“Acolhei nos vossos corações Jesus Cristo, o Senhor. Estai sempre preparados para responder aos que procuram compreender as razões da vossa esperança” (1 Ped 3, 15).

Os horizontes da nossa esperança, no presente, são vividos na fé, não na evidência. Mas a esperança dá-nos a certeza de que nos encontraremos face a face com Deus, a fim de o contemplarmos na evidência (1 Jo 3, 2).

São Paulo diz que a esperança nos garante que, apesar dos sofrimentos e dificuldades da vida presente, Deus tem para nós uma plenitude de alegria sem limites.

O único limite será a nossa capacidade de saborearmos essa alegria: “Bem-aventurados os que agora chorais, pois haveis de rir” (Lc 6, 21).

Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias

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