
II-TU ÉS UMA FORÇA RESSUSCITADORA
São Paulo diz que tu és, Espírito Santo, o grande dom de Cristo ressuscitado: “Cristo ressuscitado é um ser espiritual. Onde está o Espírito do Senhor ressuscitado, aí está a liberdade” (2 Cor 3, 17).
Espírito Santo, és o princípio animador da união orgânica e da interacção entre Deus Pai e seu Filho Eterno.
Quando acontece uma relação de fraternidade e comunhão entre os seres humanos, tu estás sempre presente como força que optimiza e confere plenitude a essa relação amorosa.
Espírito Santo, tu és uma pessoa divina. Eis a razão pela qual não podes ser substituído por nenhum ser humano.
Só tu tens a possibilidade de realizar uma presença de amor universal, tornando-te interiormente presente a todos os seres humanos.
Tu amas com um jeito maternal, Espírito Santo. O teu amor possibilita a libertação das pessoas e facilita a realização dos seres humanos.
Sempre que alguém decide fazer bem aos irmãos, está a ser mediação do teu amor maternal.
De facto, a tua acção libertadora no coração das pessoas acontece pela ajuda de muitas pessoas humanas que são mediações do teu amor.
Na verdade, todas as atitudes de amor encontram em ti a sua raiz, Espírito Santo. Sem a tua acção vivificante na comunidade cristã, as celebrações sacramentais não passariam de ritos estéreis e vazios.
Do mesmo modo, sem a tua presença inspiradora no coração dos crentes, as Sagradas Escrituras não passariam de letra morta. São Paulo diz que a letra mata, mas o Espírito Santo dá vida (2 Cor 3, 6).
Sem a tua presença na vida das comunidades cristãs, estas não passaria de grupos humanos com umas tantas leis, ritos, normas.
Sem a tua presença geradora de vida amorosa não acontece comunhão com Deus e os irmãos.
Estiveste presente à dinâmica ressuscitadora de Jesus.
É também através de ti que somos ressuscitados, diz São Paulo. Eis as suas palavras: “E se o Espírito Santo que ressuscitou Jesus está em vós, também ele fará que os vossos corpos mortais vivam, após a morte, por meio deste Espírito Santo que vive em vós” (Rm 8, 11).
Graças a ti somos assumidos na comunhão Trinitária como filhos em relação a Deus Pai e irmãos em relação a Deus Filho.
Calmeiro Matias
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