
Trindade Santa, Vós sois o Deus único, o Senhor da Vida. A nossa fé assegura-nos de que nós não fomos criados para acabar no vazio da morte.
Por outras palavras, a vida Eterna é a meta para qual nos Vós nos criastes, Deus Santo. À luz do teu plano de amor para nós, morrer é, na realidade, a derradeira possibilidade de renascer.
Apenas os seres humanos têm consciência de que um dia vão morrer. Mas a consciência da inevitabilidade da nossa morte é um dom especial que nos é concedido.
Na verdade, o conhecimento de que um dia havemos de morrer capacita-nos para aprofundarmos o sentido da nossa vida.
Os animais não sabem que um dia morrerão e por isso não têm sentidos para viver. Podemos dizer que o sentido da vida e o sentido da morte caminham a passo igual.
Deus Santo, a experiência ensina-nos que o sentido da vida e o sentido da morte ganham uma profundidade maior na fase final da nossa vida.
De facto, à medida em que se aproxima o fim da sua história, a pessoa o amor é a grande razão que vale tanto para viver como para morrer.
Eis a razão pela qual Jesus só nos deu um único mandamento, isto é, o mandamento do amor.
Tal como ele nos ensinou, a densidade máxima do amor atinge-se quando alguém dá a vida pelos que ama.
Eis as suas palavras: “É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos seus amigos” (Jo 15, 12-13).
Calmeiro Matias
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