
O Homem que se deixa conduzir pela sabedoria confere às suas opções o sentido da realização e do sucesso humano.
Quando a arbitrariedade e o capricho dominam as opções e realizações humanas, o Homem começa a caminhar para o malogro e o fracasso.
Não são muitas as pessoas que gostam de cultivar a sabedoria. De facto, as pessoas falam muito, mas são poucas as que gostam de pensar e meditar.
A sabedoria confere às pessoas a capacidade de saborear as coisas com o sabor da verdade. A Sabedoria é criativa e transformadora.
As pessoas que a cultivam evitam o activismo vazio, empenhando-se seriamente na construção de uma Humanidade melhor.
A sabedoria é o cinzel que modela os grandes mestres. Um mestre é uma pessoa que, pelo seu jeito de falar e agir, inspira os outros, ajudando-os a ser criativos.
A Sabedoria ensina aos mestres que a arte de liderar consiste em dar critérios e inspirar modos de agir às pessoas sem as dominar ou manipular.
A lei fundamental da pessoa que se conduz pela sabedoria é esta: O que não é justo não deve ser feito e o que não é verdadeiro não deve ser dito.
Um mestre competente não faz colecção de respostas feitas, pois sabe que a vida não cabe em moldes antecipadamente preparados.
Quando uma pessoa pensa estar em posse da totalidade das respostas, a vida encarrega-se de apresentar questões novas e diferentes.
A sabedoria é uma fonte permanente de novidade. A pessoa que a cultiva encontra sempre a resposta certa para a diversidade das questões e perguntas inesperadas.
Calmeiro Matias
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