Ao transformar a água dos ritos de lavagem dos judeus no Vinho da Nova Aliança, Jesus quis demonstrar que não são as lavagens que purificam o coração, mas sim as coisas boas que fazemos.
Na verdade, quem nos purifica é o Espírito Santo. Ora, sempre que fazemos o bem estamos a ser inspirados pelo Espírito Santo e, portanto, a ser purificados e recriados por ele.
O nosso coração torna-se agradável a Deus pela acção do Espírito Santo que nos vai ajudando a vencer o egoísmo e a sermos capazes de fazer o bem aos irmãos.
Na verdade, é o Espírito Santo que transforma o nosso coração, fazendo-nos passar do egoísmo para o amor fraterno.
Ao transformar a Água em vinho bom, Jesus quis significar que ele veio para nos dar o Espírito Santo e, deste modo, nos tornar filhos de Deus Pai e irmãos do Filho de Deus (Rm 8, 14-17).
Uma outra vez, Jesus curou um rapaz paralítico numa das suas visitas à vila onde viviam os seus familiares.
Estava na rua um rapaz que não podia andar. Os seus conhecidos trouxeram-no, a fim de Jesus o curar.
As pessoas tinham fé no poder que Jesus tinha de curar, por isso decidiram levar o paralítico à presença de Jesus.
Como a casa onde Jesus estava a anunciar o Evangelho estava demasiado cheia, as pessoas que traziam o paralítico tiveram uma ideia verdadeiramente engenhosa:
Decidiram subir ao telhado da casa e, depois de tirarem algumas telhas, desceram o paralítico com umas cordas, deixando-o mesmo em frente de Jesus.
Ao ver a fé daquelas pessoas, Jesus disse ao paralítico: “Os teus pecados estão perdoados”. E depois acrescentou: “podes começar a caminhar”.
Com este milagre, Jesus quis ensinar às pessoas que ele é o Salvador enviado por Deus, é ele o portadfor do perdão definitivo de Deus.
Na verdade, foi por Jesus Cristo que a Humanidade obteve a reconciliação com Deus, isto é, o perdão dos seus pecados, diz São Paulo (2 Cor 5, 17-19).
Calmeiro Matias
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