O livro do Apocalipse diz que uma vez ressuscitados e introduzidos na do Reino de Deus o mundo dos sofrimentos e limitações humanos fica é vencido.
Não haverá mais fome nem sede, nem calor asfixiante (Apc 7, 16). Não haverá mais morte, nem pranto, nem gemidos ou choro, pois o mundo velho já não existe (Apc 21, 4).
São Paulo diz que Cristo ressuscitado constitui as primícias da nossa ressurreição (1 Cor 15, 20).
A plenitude final é universal e plena. O sujeito desta plenitude é tanto o homem singular como toda a Humanidade.
A esperança cristã vê o fim da História Humana como o sucesso do projecto humano, pois já a Humanidade é assumida e organicamente incorporada na comunhão da Santíssima Trindade.
Com o acontecimento da morte, a pessoa liberta-se da fase da gestação e entra nas coordenadas da plenitude.
Enquanto estamos na História, saboreamos esta realidade na fé e antecipamo-la na esperança.
A morte, portanto, é como que um parto através do qual nascemos para a plenitude dos ressuscitados com Cristo.
Calmeiro Matias
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