I-A FRAGILIDADE DOS IDIOSOS
Ninguém ignora que há uma multidão de idosos que vivem em condições infra humanas.
Isto torna-se mais confrangedor se pensarmos que muitas destas pessoas são homens ou mulheres que deram o melhor de si para edificar a sociedade na qual vivemos.
A pouca qualidade de vida destes idosos é uma situação de sofrimento para eles, sobretudo o drama do esquecimento e da solidão.
Sem uma boa qualidade de vida humana, o idoso começa a bloquear o seu processo de realização pessoal.
É impressionante o número de idosos esquecidos que se vêem privados de um mínimo de atenção e ternura.
Muitos destes idosos, apesar de terem dado o melhor de si para a nossa sociedade, não têm uma casa para poderem viver com um pouco de conforto e passar os seus dias em paz e tranquilidade.
A grande maioria destes idosos não têm uma reforma que lhes possibilite uma alimentação de qualidade e para comprar medicamentos.
Esta situação deixa muitas destas pessoas viverem os últimos dias da sua vida numa situação desesperante.
Além disso, muitas destas pessoas transportam o peso de uma solidão que os esmaga e lhes rouba a alegria e o gosto de viver.
Por vezes é doloroso ver o modo como eles olham desejosos de que alguém se aproxime e lhes dê um pouco de atenção e ternura, suavizando assim a sua situação e tornando a sua vida mais suportável.
Muitas destas pessoas nem têm condições para ir ao médico, o que faz que se sintam muito mais inseguras.
Por se sentirem tão sós, muitos idosos aspiram por ser acolhidos num lar, mas isto é uma meta inatingível, para um grande número deles.
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