Podemos dizer com toda a verdade que pela ressurreição, Jesus de Nazaré, sem deixar de ser o mesmo passou a viver de modo radicalmente diferente.
Na verdade, após a ressurreição, Jesus tinha a mesma identidade que tinha antes e por isso acabavam sempre por reconhecê-lo sem lhe perguntarem quem era.
Os discípulos, para sublinharem esta verdade, por vezes exageravam, transpondo para depois da Páscoa experiências que eles tiveram antes da Páscoa: como tocar-lhe, comer com ele, etc.
Mas não deixam de sublinhar a diferença, dizendo que o corpo do Senhor ressuscitado é espiritual e glorioso e não uma realidade de grandeza biológica.
Por isso falam de Jesus a aparecer entre eles estando as portas fechadas, ou passando através das paredes.
A ressurreição de Jesus, portanto, não é um facto verificável em si, mas sim nas suas consequências: Experiência dos discípulos, bem como o nascimento e difusão da Igreja.
O Corpo dos ressuscitados é uma realidade espiritual e refere-se à configuração histórica resultante das opções, escolhas e realizações da pessoa enquanto viveu na história.
Na verdade, a pessoa humana, enquanto está na história, é um ser em realização.
Nascemos para renascer.
A vocação fundamental do ser humano é a sua humanização cuja lei é: emergência pessoal mediante relações de amor e convergência para a comunhão universal do Reino de Deus.
Por outras palavras, as pessoas humanas estão em realização história e, portanto, à medida em que se vão realizando, emergem como seres com uma interioridade pessoal-espiritual.
Calmeiro Matias
1 comentário:
i am amazzed at the love jesus has for me...i will be ressurected because of him
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